segunda-feira, 24 de maio de 2010

Bom dia Baltimore

Pois é, semana passada realizei um sonho, assiti pela primeira vez um musical brodwayano no Brasil, numa produção completa e com tudo que se pode imaginar que uma produção tem.

Mais como esse blog é para contar as minhas andanças vale a pena contar a história de como foi chegar até o teatro.

Estava aqui, mexendo no pc quando chega, inusitadamente, uma mensagem da Josi "Ei quando você vem para São Paulo pra gente ver os musicais", é claro que me assustei mais na mesma hora respondi e marcamos.

Não sei porque, nem como o site de compra de ingressos não nos permite marcar os acentos, tivemos que comprar um aqui e outro no país das maravilhas, enfim.

Eu fui para a casa da minha madrinha, era aniversario da minha prima, saí literalmente correndo de lá, foi onibus, taxi, onibus e taxi outra vez para chegar no shopping Bourbon para ver a peça, e mais um atraso da Josi devido algumas estações do emtro estarem desativadas para a virada cultural (que eu não fui... snif).

Entramos no teatro e depois de quatro lances de escadas chegamos ao balcão nobre, a visão é boa, e isso é sério, um tanto estranha porque vemos meio que de cima, um angulo complicado, eu sentei no meu lugar e a Josi se apropriou da cadeira ao lado, por três vezes mudamos de lugar, até que qundao fecharam as protas descemos para a primiera fila do balcão nobre que estava vazia.

O teatro não lotou, mais estava com pelo menos 80% de lugares cheios, adoei o teatro Bradesco, muito chique mesmo.

É claro que eu já tinha ouvido e lido muitas criticas sobre o musical, a principal é do Fouquet (podem conferir aqui) ele foi na estréia no Rio e muitas coisas ainda permaneceram erradas, tudo que o que eu posso fazer né?

Os atores são incríveis, quando a gente é pequeno e vê televisão acha que elçes são enormes, monstros, porém ali a gente vê que são simplesmente pessoas, eu sei que é estranho, mais é assim que me sinto.

Edson Celulari arrasa e tem um humor na dose exata para ser a Edna, inclusive nas improvisações, mais não gostei da mudaça nos tons para a voz dele, no original o cara tem um vozerão grave, e a parte que eu mais gosto do "The Big Doll House" o "for meeeee" do final ficou muito alto, fora isso eu não tenho muito o que falar dele, foi fantástico.

Arlette Salles faria uma Welma espetacular, se nunca tivesse sido Copélia, faltou algo, e como disse o Fouquet, ela não cantou a "Miss Baltimore Crabs' Reprise", simplesmente declamou, a vos é boa porém acho que para musicais ela precisa de mais expressão.

Edgar Bustamante carrega o musical e rouba a cena toda hora com o seu Wilbur, louco e apaixonado afinado e fantástico.

Graça Cunha todo mudno sabe que canta muito, não preciso falar nada, dança também muito bem, ao contrário do comentário do Fouquet, ela aprendeu a usar o palco e já está bem melhor como Maybelle.

Estou em dúvida se foi a Heloísa de Palma ou a Gabriela Petry que fez a Penny, mais de qualquer forma, atuou perfeitamente, afinada e engraçadas ao ponto.

Bené Monteiro rouba a cena como Seaweed, tem jingado, porém ainda briga com o microfone, tem horas que não dava para entender o que ele cantava ou falava, infelizmente isso o apagou da peça.

Frederico Reuter assusta, como Collins, atuando sempre de uma forma engraçada mais anda me assusta, era exteriotipado de mais, o musical todo é, mais mesmo nas cenas em que ele não estava apresentando o show, ainda falava e agia como se tivesse (achei o James Mardsen mais humano), porém canta e anima tudo, é o show.

Jennifer Nascimento rouba a cena e detona com a sua voz o teatro todo, essa garota é tudo que uma pessoa pode querer com a voz, sem comentários.

As Dinamites estavam ótimas, atuam, dançam e cantam mágicamente, talvez as cenas de play off mais legais foram as delas, pena que as versões das letras não ajudaram muito.

Rodrigo Miallaret e Dani Calicchio se desdobram em tantos personagens que a gente nem sabe onde começa e termina a atuação deles nas cenas, porém são o máximo, aqueles atores que aparecem dez segundos e somem masi fazem a total diferença.

Com relação ao Esemble, afinados, incriveis, carregam o musical e levam a gente de volta ao clima dos anos sessenta, brincam, jogam, estão de parabéns, vou citar o nome deles conforme está no programa pois não sei quem estava realmente no palco hihihih - Alexandre Lima, Danilo Barbieri, Danilo de Moura, Gabriel Malo (sempre que tem um Gabriel é suecesso rss), Gabriela Petry, Karin Roepke, Kasssius Trindade, Luana Bichiqui, Murilo Armacollo, Rafael Brandão, Renata Brás, Rodrigo Negrini (aliás tme um vídeo desse cara fazendo Cover do Link, muito bom) Sandro Sabbas e Thais Garcia, se faltou alguém me avisem.

Agora vamos aos três personagens mais chamativos.

Danielle Winits, apagou o twitter dela, eu fiuei irado com isso hiihih, o papel não ajudou, poucas cenas cantando a deixaram apagada, eu confesso #soufãdavozdela, porém quase não ouvi, embora tenha um Amber engraçada mais pouco audaciosa (achava que a Ember era mais depravada), não engo que fiquei felzi que ela parou de usar aquela vozinha que o Fouquet disse que ela usava, alias achei muito melhor a Versão de Cooties ao vivo do que a que está no youtube.

Jonathas Faro, dança e atua bem, acho que deve ser lembrança das chiquititas, cantou perfeitamente bem até a última cena, justo na hora em que ele começa o "You can't spot de beat" não sei o que aconteceu mais acho que ele devia estar cansado. POrém faz um Link Lark muito educado, não como aquele depravado q o Efron fez no cinema.

Simone Gutierrrez, deixei por último porque ela é AFROTÁSTICA, carrega literalmente o musical nas costas, puxa o elenco e faz tudo, tudo parecer real, é a estrela da peça que veste o papel e mostra a realidade daquilo, eu nem tenho palavras, obrigado Simone.

Não posso elogiar as versões do Falabella, ele cortou as piadas, perdeu a métrica e muitas vezes as rimas não combinam, ainda mais, diminuiu o "Miss Baltimore Crabs" para a versão do Filme e eu não gostei disso, as piadinhas de "You can't stop the beat" ficaram perdidas e eu acho que el cortou três páginas de piadas que a Penny deveria fazer. Ainda acho ofensivo usar a palavra "preto" mais que eu posso fazer, acho que nos anos sessenta falavam assim. Mais eu nucna vou engolir a versão da musica final, principalmente quando a Edna canta, é a mais legal "Niguém pode me impedir de alcançar o apogeu(????), qunado é You can't stop my happines, 'cause I like the way I am" e Laquê Pegada Firme não dá.

Outra coisa que vi de errado era a hora que ligavam e desligavam os microfones, tinha fala q era cortada, microfone do Esemble mais alto que do ator que estavam cantando, ou todos os microfones desligando. O Foco, aquela luz que fica no personagem pra dar destaque, as vezes errava.


Bom depois do musical eu estava feliz, pois bem Fouquet Baltimor Sorriu Para mim e eu ouvi os Sinos, porém estavam fora de compasso rsss
Bom na saída íriamos pegar o autógrafo dos atores, porém devido ao atraso estava tarde, ainda nos perdemos até chegar na estação do metro e eu errei e fui pra estação errada, no final, eu estou feliz, Hairspray foi muito bom, eu não tenho cacique pra falar de técnica vocal, e teatro assim, mais eu não nego, foi muito bom.

É assim, musical a musical que eu vou seguinto, qual será o próximo ato?...

3 comentários:

  1. são paulo está mesmo como a capital dos musicais. beijos, pedrita

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  2. Oi Gammelo, talvez em técnica vocal você não seja o expert, mas como bom´fã de musical, pode muito bem dar uma opinião concreta como essa. Semi-tonadas, descompassos etc, vale a pena para classificar, ter uma idéia de como andam as produções que vem para o nosso país.

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  3. OI Pedrita, Graças A Deus a população está gostando mais de ir no teatro, assistir mais musicais e peças, os preços embora ainda não estejam tão acessiveis assim estão mais chamativos, agradeça de morar na capital.

    Arthur, eu fico ligado para ver quais produções estão vindo, quais atores, e presto atenção em tudo, sou um fã ainda em formação
    obrigado pelos comentários

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