Oi Pessoal,
Ontem fui assistir a uma peça de teatro aqui em Manaus, achei super interessantes que a Secretaria de Cultura aproveitando o período de férias está com váias peças gratuitas durante todo o mês de janeiro (quem quiser ver a programação está aqui).
É bem legal quando acontecem esses eventos porque dá um animo a mais para sair de casa e eu amo teatro então porque não começar o ano indo a algumas peças?
Também é uma boa oportunidade para conhecer os teatros em Manaus, dessa vez a peça foi no Teatro Gebes Medeiros, que fica na esquina da Eduardo Ribeiro com a Praça, pertinho do teatro Amazonas.
Gostei muito do teatro, para pouco menos de 150 pessoas e com um palco pequenininho, eu fiquei admirado tmabém com o conforto das cadeiras, o único problema é a acustica, não é isolado então você fica escutando os carros passando lá fora.
O espetáculo que fui assitir chama-se "[OFF] Inferno ou lave os céus para que eu morra" da Cia. Cacos de Teatro. (Foto da apresentação da peça durante o Festival de Teatro do Amazonas em 2010) A encenação é um monólogo apresentando pelo ator Francis Madson e dirigida por Dyego Monnzaho. Não é o tipo de peça que eu gosto de ir assistir, mas de vez em quando é bom por a cabeça para pensar em outras coisas que não sejam as minhas palmeiras.
Eu vou tentar fazer uma sinopse da minha visão da peça.
Começou do lado de fora do teatro, quando o personagem veio todo curvado carregando uma mala e um buquê de flores, então veio a farinha de trigo, sim pessoal, muita farinha de trigo uma saca de 10Kg, e para que tanta farinha? Para tacar no personagem, eu não tive coragem, mas muitas pessoas que estavam lá encheram a mão e lá vai farinha.
O personagem passa toda a peça como que se lamentando de algo passado, algo que ele fez de errado, e todo coberto de farinha.
Quando ele entra no teatro ele cai, se debate e anda com muita dificuldade até chegar no palco, ali no palco encontram-se 9 baús, velhos, e cobertos de farinha de trigo, cada vez que ele abre um baú acho que representa alguma coisa. O primeiro baú tinha várias pecinhas de metal que faziam barulho, eu pensei que fossem como partes da vida dele.
No segundo baú tinha um pão, que ele dividiu em dois pedaços, um pedaço ele esfregou no pé de uma moça que tava na primeira fila e depois comeu, o outro pedaço ele despedaçou nas mãos e esfregou nos pés e deitou em cima, acho que ele isso sim quer dizer comer o pão que o coisa amassou.
No outro baú tinham moedas, que ele tentou comer, é lógico o dinheiro não é comida, ele cuspiu tudo pra fora. Depois no outro baú tinha uma biblia que ele simplesmente arrancou as páginas e começou a mastigar, novamente uma coisa que me deixou um tanto assustado, realmente a gente precisa mesmo é de pão, pq é a uncia coisa que se come, talvez o personagem quizesse msotrar que o dinheiro não te alimenta, mas o comer a biblia eu não entendi, de certa forma achei de mal gosto.
Mas um baú, esse era pequenino, e dentro balões vermelhos, que ele ia se humilhando e entregando para a platéia, depois ele pegou um balão e encheu, começou a jogar ele para o alto e gritar datas aleatórias, até que o balão estoura, nesse momento ele grita "Eu te ninei !@##$, aqui ó", como se o balão fosse uma cria dele, ai ele recolhe os balões que a platéia encheu e vai para o palco, lá ele começar a chocá-los e novamente repete a cena, como se mais uma cria tivesse nascido e morrido.
Bom ele termina a peça saindo do palco como entrou, curvado e com o seu baú.
A trilha sonora foi algo diferente, a música triste marcou a entrada e outra ainda triste a saída do palco, todas as vezes em que ele abria um baú, ou uma parte da essencia ou vida do personagem, um somo como de micofonia soava, isso no principio eu achei que fosse erro da produção, mas depois eu vi que era parte da cena.
É impactante assistir a peça, para quem gosta desse tipo de teatro é uma boa opção.
É claro que tem sempre uma historinha por tras dessa cena, tenho um amigo em Minas, o @juandefatima, que é mais ligado as artes que eu então eu virei para ele e perguntei "Juan, você assistiria uma peça chamada [Off] ...." como eu nunca perco a piada eu disse, "Eu vou assistir, do jeito que tem chovido, vai que o céu ta sendo mesmo lavado pra acabar com a peça" ai o @juandefatima disse a melhor "Só que eles lavam o céu sem alvejante, não importa quanto chova as nuvens não ficam brancas" kkk
Piadinhas a parte e os meus parabens a toda a CIA. Cacos de Teatro pela inovação em trazer boa arte e uma nvoa visão de cultura para mim e para aqueles que assistiram a peça, em especial ao Francis Madison pela belissima interpretação.
Eu vou indo... tem muitas peças de teatro para eu assitir ainda esse mês... e vocês vem assitir tb...
P.S. Notem que eu escrevi farinha de trigo e depois farinha, é tudo trigo, pois aqui na região norte se você disser farinha somente está se referindo a farinha de mandioca que é uma as iguarias da região e amplamente consumida pela população. Para quem quiser ver mais fotos do espetáculo aqui, e além de tudo gostaria de dizer que sou amante de teatro mais não sou critico, só expresso o que eu vi e como eu vi
Ontem fui assistir a uma peça de teatro aqui em Manaus, achei super interessantes que a Secretaria de Cultura aproveitando o período de férias está com váias peças gratuitas durante todo o mês de janeiro (quem quiser ver a programação está aqui).
É bem legal quando acontecem esses eventos porque dá um animo a mais para sair de casa e eu amo teatro então porque não começar o ano indo a algumas peças?
Também é uma boa oportunidade para conhecer os teatros em Manaus, dessa vez a peça foi no Teatro Gebes Medeiros, que fica na esquina da Eduardo Ribeiro com a Praça, pertinho do teatro Amazonas.
Gostei muito do teatro, para pouco menos de 150 pessoas e com um palco pequenininho, eu fiquei admirado tmabém com o conforto das cadeiras, o único problema é a acustica, não é isolado então você fica escutando os carros passando lá fora.
O espetáculo que fui assitir chama-se "[OFF] Inferno ou lave os céus para que eu morra" da Cia. Cacos de Teatro. (Foto da apresentação da peça durante o Festival de Teatro do Amazonas em 2010) A encenação é um monólogo apresentando pelo ator Francis Madson e dirigida por Dyego Monnzaho. Não é o tipo de peça que eu gosto de ir assistir, mas de vez em quando é bom por a cabeça para pensar em outras coisas que não sejam as minhas palmeiras.
Eu vou tentar fazer uma sinopse da minha visão da peça.
Começou do lado de fora do teatro, quando o personagem veio todo curvado carregando uma mala e um buquê de flores, então veio a farinha de trigo, sim pessoal, muita farinha de trigo uma saca de 10Kg, e para que tanta farinha? Para tacar no personagem, eu não tive coragem, mas muitas pessoas que estavam lá encheram a mão e lá vai farinha.
O personagem passa toda a peça como que se lamentando de algo passado, algo que ele fez de errado, e todo coberto de farinha.
Quando ele entra no teatro ele cai, se debate e anda com muita dificuldade até chegar no palco, ali no palco encontram-se 9 baús, velhos, e cobertos de farinha de trigo, cada vez que ele abre um baú acho que representa alguma coisa. O primeiro baú tinha várias pecinhas de metal que faziam barulho, eu pensei que fossem como partes da vida dele.
No segundo baú tinha um pão, que ele dividiu em dois pedaços, um pedaço ele esfregou no pé de uma moça que tava na primeira fila e depois comeu, o outro pedaço ele despedaçou nas mãos e esfregou nos pés e deitou em cima, acho que ele isso sim quer dizer comer o pão que o coisa amassou.
No outro baú tinham moedas, que ele tentou comer, é lógico o dinheiro não é comida, ele cuspiu tudo pra fora. Depois no outro baú tinha uma biblia que ele simplesmente arrancou as páginas e começou a mastigar, novamente uma coisa que me deixou um tanto assustado, realmente a gente precisa mesmo é de pão, pq é a uncia coisa que se come, talvez o personagem quizesse msotrar que o dinheiro não te alimenta, mas o comer a biblia eu não entendi, de certa forma achei de mal gosto.
Mas um baú, esse era pequenino, e dentro balões vermelhos, que ele ia se humilhando e entregando para a platéia, depois ele pegou um balão e encheu, começou a jogar ele para o alto e gritar datas aleatórias, até que o balão estoura, nesse momento ele grita "Eu te ninei !@##$, aqui ó", como se o balão fosse uma cria dele, ai ele recolhe os balões que a platéia encheu e vai para o palco, lá ele começar a chocá-los e novamente repete a cena, como se mais uma cria tivesse nascido e morrido.
Bom ele termina a peça saindo do palco como entrou, curvado e com o seu baú.
A trilha sonora foi algo diferente, a música triste marcou a entrada e outra ainda triste a saída do palco, todas as vezes em que ele abria um baú, ou uma parte da essencia ou vida do personagem, um somo como de micofonia soava, isso no principio eu achei que fosse erro da produção, mas depois eu vi que era parte da cena.
É impactante assistir a peça, para quem gosta desse tipo de teatro é uma boa opção.
É claro que tem sempre uma historinha por tras dessa cena, tenho um amigo em Minas, o @juandefatima, que é mais ligado as artes que eu então eu virei para ele e perguntei "Juan, você assistiria uma peça chamada [Off] ...." como eu nunca perco a piada eu disse, "Eu vou assistir, do jeito que tem chovido, vai que o céu ta sendo mesmo lavado pra acabar com a peça" ai o @juandefatima disse a melhor "Só que eles lavam o céu sem alvejante, não importa quanto chova as nuvens não ficam brancas" kkk
Piadinhas a parte e os meus parabens a toda a CIA. Cacos de Teatro pela inovação em trazer boa arte e uma nvoa visão de cultura para mim e para aqueles que assistiram a peça, em especial ao Francis Madison pela belissima interpretação.
Eu vou indo... tem muitas peças de teatro para eu assitir ainda esse mês... e vocês vem assitir tb...
P.S. Notem que eu escrevi farinha de trigo e depois farinha, é tudo trigo, pois aqui na região norte se você disser farinha somente está se referindo a farinha de mandioca que é uma as iguarias da região e amplamente consumida pela população. Para quem quiser ver mais fotos do espetáculo aqui, e além de tudo gostaria de dizer que sou amante de teatro mais não sou critico, só expresso o que eu vi e como eu vi
deve ser interessante. é muito importante que as instituições culturais e os patrocinadores promovam eventos gratuitos para a população. beijos, pedrita
ResponderExcluirOi Pedrita, é o máximo.. adorei a proposta e estou indo em quase todos os eventos que posso.
ResponderExcluirBjo