quinta-feira, 30 de junho de 2011

Falando em baixo da árvore


Oi Pessoal....

Fui e voltei pra campo de terça para quarta, só passei uma noite, é bom para relaxar e dessa vez tive a companhia da Lili, aluna do doutorado que trabalha com polinização, fomo no carro dela, levados pelo Noivo da Lili.

Chegamos bem cedo na terça feira lá, e já partimos para o trabalho, ela foi observar a polinização de uma espécie de Tabernamontana, um gênero da família Apocynaceae, enquanto eu fui ver as minhas palmeiras.

É sempre divertido quando vai mais gente para lá, a gente fica conversando até tarde e o trabalho parece que rende mais.

Terminamos tudo as 10hs da manhã da quarta feira... e aí vamos epgar a nossa carona esperta com o onibus da escola?

Pois é, toda vez que nós vamos e temos que voltar de onibus a gente pega uma carona com o onibus que leva a garotada dos sitios em volta pra escola, porém devido as chuvas e a queda de algumas árvores o onibus não tem entrado no ramal, resultado... pernas pra que te quero, são 7km até a estrada, sendo que 5 são em estrada de terra e mais 2 em asfalto até o Brejo do Matão, onde a gnete pega o 305 para o terminal 1 no centro.

O onibus que deveria passar meio dia, só foi passar a uma e meia :( então sentamos em baixo da árvore e fomos organizar as coisas. quando eu liguei o celular, apenas por costume, porque a TIM não tem sinal nas estradas do amazonas e na maioria dos interiores, não é que recebo uma mensagem do Te Ligou, quando fui ver, em baixo da árvore o celular estava funcionando...

FOi muito engraçado porque eu sempre fico ali e o celular nunca funcionou.

Como não tinha o que fazer eu fui telefonar, ai eu me lembrei de uma coisa. Quando a minha mãe colocou o primeiro telefone lá em casa foi uma festa, além da conta mesmo, porque era um absurdo de caro, tanto que quando a empresa foi vendida e nós vendemos o número recebemos uma grana alta, hoje em dia com menos de cinquenta reais você tem uma linha de telefone, mas na época ter telefone em casa era coisa de rico, celulares então nem se fala.

E hoje eu estando em Manaus, longe na estrada, ou quando eu estive em Tefé, tudo fica acessivel, a família está a um toque de distancia.

Pude dar uma boa noticia a minha mãe nessa ligação, e isso foi bom.

Pois eh, acho que a árvore atuou como antena no meu celular...

Eu vou indo pessoal... muito o que fazer... e vocês vão...

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